QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE PRODUTOS LÁCTEOS ANALISADOS NO LABORATÓRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE DE ALIMENTOS DA FACULDADE DE FARMÁCIA, UFG.

Autores

  • Ana Carolina Cabral Carvalhaes Costa
  • Patrícia Issy
  • Ieda Maria Sapateiro Torres
  • Marcelita Portilho Armonde
  • Telma Alves Garcia
  • Virgínia Farias Alves Laboratório de Pesquisa em Controle de Qualidade de Alimentos e Medicamentos - Faculdade de Farmácia - UFG. Av. Universitária, esq. com 1ª Avenida, Setor Universitário, CEP: 74605-220, Goiânia/Goiás – Brasil. E-mail: vi.nz@terra.com.br. Telefone: +55(62)3209 6501.

Palavras-chave:

Qualidade dos Alimentos, Produtos Lácteos, Controle de Qualidade

Resumo

Os produtos lácteos representam importante veículo de disseminação de doenças por constituírem excelente substrato nutricional para desenvolvimento de diversos micro-organismos patogênicos. O presente estudo avaliou a qualidade microbiológica de diferentes derivados lácteos encaminhados por demanda espontânea ao Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos da Faculdade de Farmácia da UFG entre setembro de 2009 e agosto de 2012. Os alimentos avaliados foram queijo minas frescal, leite em pó instantâneo, coalhada, queijo muçarela, ricota fresca, leite pasteurizado, bebida láctea fermentada e sorvete. As análises microbiológicas foram realizadas conforme a solicitação dos clientes, seguindo as legislações vigentes, e incluíram contagem de mesófilos aeróbios totais (MT), bolores e leveduras (BL), determinação de coliformes totais (CT) e termotolerantes (CTT), Salmonella sp, Staphylococcus coagulase positivos (Sc). Das 499 amostras avaliadas, 36 (7,2%) não atendiam os parâmetros microbiológicos determinados pela legislação. As causas de reprovação dos produtos foram: MT (11,1%); BL (16,7%); CT (27,8%); CTT (47,2%), Sc (27,8%), sendo que 8,3% das amostras apresentavam simultaneamente níveis excedentes de CTT e Sc; 8,3% de CT e BL e 5,5% de CT e MT. Salmonella sp. não foi isolada em 25 g de nenhum dos produtos avaliados. Dentre os alimentos, leite pasteurizado foi o produto com maior número de amostras em descordo com a legislação (21,4%). Os resultados obtidos reforçam a necessidade de controle da produção de produtos lácteos de modo a fornecer ao consumidor um produto microbiologicamente seguro.

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