ANÁLISE DA CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS COM OU SEM EXPERIÊNCIA DE QUEDAS: ESTUDO CASO-CONTROLE
DOI:
https://doi.org/10.31668/movimenta.v15i3.13187Palavras-chave:
Envelhecimento. Atividade física. Comportamento sedentário.Resumo
RESUMO
Introdução: A expectativa de vida tem crescido devido à predominância de doenças crônicas em substituição às doenças infecto-contagiosas aumentando então, a morbidade. Objetivo: Analisar a capacidade funcional de idosos que tiveram quedas, e dos que não tiveram quedas no último ano. Métodos: Estudo caso-controle composto por dois grupos, o grupo 1 por idosos que tiveram queda(s) no último ano e o grupo 2 composto pelos idosos que não tiveram. Foram utilizadas para a avaliação da capacidade funcional a escala internacional de eficácia de quedas (FES-I-Brasil), o questionário Internacional do nível de atividade física (IPAQ), o teste de alcance funcional anterior (TAF), o Timed Get Up and Go (TUG) e o teste de preensão palmar. Resultados: Foram incluídos 27 idosos no estudo, sendo 7 do grupo de caidores e 20 do não caidores. No grupo dos caidores, o tempo do TUG foi maior, assim como a FES-I-Brasil, porém o TAF e os valores de preensão palmar tanto direito como esquerdo foram menores quando comparados ao grupo de não caidores. Na escala IPAQ, os valores foram superiores em todas as estratificações no grupo de não caidores, exceto “irregularmente ativos A”. Nenhuma variável teve associação com as quedas dos idosos. Conclusão: A maioria dos idosos que realizaram exercícios com frequência tiveram a capacidade funcional considerada boa, o equilíbrio anterior sem alteração, assim como o risco de quedas moderado e esporádico e o menor risco de dependência funcional futura, considerando o nível de atividade ativo ou irregularmente ativo.
Palavras-chave: Envelhecimento. Atividade física. Comportamento sedentário.