FUNCIONALIDADE DE BRASILEIROS ACOMETIDOS PELA FEBRE CHIKUNGUNYA
Palavras-chave:
Febre Chikungunya, Funcionalidade, Incapacidade, DeficiênciaResumo
A Febre Chikungunya (FCHIK) é uma arbovirose propagada pelo Vírus Chikungunya (CHIKV). A infecção é classificada em três fases, são elas: fase aguda, subaguda e crônica. Uma vez acometido, o indivíduo apresenta sintomas, tais como algia articular e muscular persistente ou recidiva, muitas vezes incapacitantes. Objetivo: Investigar o impacto das sequelas osteomioarticulares da FCHIK sobre a funcionalidade de brasileiros acometidos. Metodologia: A pesquisa por potenciais estudos foi realizada nas seguintes bases de dados: Biblioteca Cochrane, Google Scholar, SciELO, Medline, PEDro, LILACS, sendo inclusos estudos que avaliaram a funcionalidade de indivíduos acometidos pela FCHIK. Os estudos selecionados foram avaliados pelo Checklist Downs and Black (1998). Resultados: Foram encontrados 3.187 artigos, contendo 21 duplicatas. Após a triagem de seleção, foram excluídos 2.176 estudos por não se adequarem nos critérios de inclusão, restando apenas 2 artigos que os contemplam. Os resultados destes apontam que as sequelas da FCHIK podem atingir a funcionalidade, visto que, há uma redução de mobilidade funcional, articular e redução na velocidade da marcha, variáveis importantes para uma independência funcional. Sobretudo, mulheres adultas acima de 40 anos configuram uma população de risco para as consequências sintomatológicas da FCHIK e para a cronificação da doença, pois possuem índices de maior dependência funcional e persistência da artralgia. Conclusão: Estudos sobre essa temática ainda são escassos, no entanto, os resultados apontam que mulheres adultas acima de 40 anos são predispostas ao quadro crônico que interfere diretamente na funcionalidade, necessitando de políticas públicas para minimizar tais alterações.