REFLEXÕES SOBRE A RELAÇÃO TRABALHO E PESSOAS SURDAS
UM ESTADO DO CONHECIMENTO
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v14i0.13265Resumo
O presente texto apresenta reflexões decorrentes de estudos desenvolvidos no projeto de pesquisa - Diversidade e Inclusão: Desafios e Perspectivas na Educação - vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação, diversidade e Inclusão (GEPEDI) da Universidade Estadual de Goiás (UEG). O trabalho aborda problemáticas inerentes à significação da categoria trabalho e seu reflexo na vida das pessoas surdas num contexto de desigualdades em todas as dimensões. Nessa perspectiva, este texto está permeado por reflexões inerentes à relação surdo-trabalho, compreendendo esta categoria como processo de humanização e a atual situação excludente enfrentada pelas pessoas surdas em diversos âmbitos sociais. Nesse segmento, do ponto de vista metodológico, a discussão centrada na relação trabalho-surdo se configura em uma pesquisa qualitativa bibliográfica. Para tanto, fundamenta-se em autores como Albornoz (2004), Saviani (2017), Antunes (2012), Marx e Engels (2008). Diante da pesquisa realizada, é possível compreender que o sentido do trabalho e sua significação imposta aos surdos passa por um processo de estranhamento e expropriação destituída de meio humanizador à mera mercadoria do capital e parâmetro classificador de pessoas. Desse modo, a busca e as análises subsequentes realizadas demonstram a necessidade de continuação da pesquisa que investigue a categoria trabalho como ontologia e sua relação com os surdos em diversos âmbitos sociais.
Palavras-chave: Trabalho. Surdo. Humanização. Capitalista. Estado do conhecimento.
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