EDUCAR PARA QUE, FORMAR PARA QUEM

PARADOXOS E DESAFIOS DA ESCOLA CONTEMPORÂNEA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51913/revelli.v15i0.14340

Resumo

O principal objetivo deste artigo é mostrar como a formação compreendida por busca da excelência, tanto na vida privada como na vida pública, é minimizada, quase abandonada, em favor de uma espécie de servidão, na maioria das vezes voluntária, ao modo capitalista de existir. Esse modo pressupõe o pensamento e a ação voltados sempre para os interesses do indivíduo, desprezando praticamente tudo que é público. Partindo desse entendimento, procuramos quais seriam as tarefas da escola para superar o modo quase único de conceber a vida circunscrita a interesses mercantis, na qual o homem não passa de um ser portador de um valor – caro, barato ou a ser descartado. Compreendemos que a escola é o lugar da interrogação, da produção perene do novo, e o aluno bem formado é aquele que sabe fazer distinção; ou seja, é o que sabe, não porque ouviu dizer, mas porque sabe buscar, com radicalidade a gênese do aparente.

Biografia do Autor

  • Gabriel José da Silva Neto, UEG

    Graduado em Direito pela Universidade Evangélica de Goiás (UniEvangélica) e mestre em Educação, Linguagem e Tecnologias pela Universidade Estadual e Goiás (UEG).

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Publicado

2023-12-19

Edição

Seção

DOSSIÊ “INTERFACES DE PESQUISAS EM EDUCAÇÃO, LINGUAGENS E TECNOLOGIAS”