A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E O CASO DOS INTELECTUAIS GOIANOS NA DÉCADA DE 1980
Palavras-chave:
Hist´ória da Educação Brasileira. , Formação dos Profissionais da Educação., Educadores Brasileiros.Resumo
Por este texto, pretende-se apresentar reflexões sobre a pesquisa em História da Educação, mais especificamente no que se refere ao registro histórico das questões relativas à atuação dos profissionais do magistério e sua crítica à promiscuidade entre o público e o privado (Saviani, 2010). Considera-se, portanto, o protagonismo dos professores goianos durante a década de 1980 no Brasil, que conduziram o debate na direção de garantir que a formação do pedagogo ocorresse de forma abrangente. Registra-se o enfrentamento à proposta dos governos militares que, anteriormente, estavam a defender a oferta do curso de Pedagogia por meio das especializações. Sob a perspectiva do materialismo histórico e dialético, busca-se demonstrar a importância do registro da atuação de intelectuais orgânicos empenhados na transformação da realidade, bem como suas estratégias de luta e organização acadêmico-política.
Referências
ANDE; ANPED; CEDES. Carta de Goiânia. In: Educação & Sociedade, ano VIII, número 25, dezembro de 1986, pp. 5-10.
BORDIGNON, Talita F. A “ajuda” norte-americana na formação dos trabalhadores brasileiros. Jundiaí, SP: Paco, 2021.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O educador: Vida e Morte. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982.
COÊLHO, Ildeu Moreira. A questão política do trabalho pedagógico. In BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O educador: Vida e Morte. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1982.
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
GOMES, Jarbas Maurício. Religião, educação e hegemonia nos Quaderni del Carcere de Antonio Gramsci. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós-Graduação em Educação- Maringá, 2012. 216 p.
FERREIRA JR, Amarilio. História da Educação Brasileira - da colônia ao século XX. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2010.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2012.
HILSDORF, Lúcia M. S. História da educação Brasileira: leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
LUZURIAGA, Lorenzo. História da educação pública. São Paulo: Nacional, 1959.
MACHADO, Lucília. Politecnia, escola unitária e trabalho. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1989.
MARCÍLIO, Maria Luiza. História da escola em São Paulo e no Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 2005.
MATTOS, Luiz Alves. Primórdios da educação no Brasil. Rio de Janeiro: Aurora, 1958.
MARX, Karl. O dezoito Brumário de Louis Bonaparte. 5. ed. São Paulo: Centauro, 2003.
MENDONÇA, Sônia Regina de. O Estado Ampliado como Ferramenta Metodológica. Marx e o Marxismo, v.2, n.2, p. 27-43, jan./jul. 2014.
SANFELICE, José Luís. O Estado e a política educacional do regime militar. In SAVIANI, Dermeval (org.). Estado e políticas educacionais na história da educação brasileira. Vitória: EDUFES, 2010.
SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
SAVIANI, Dermeval. O Estado e a promiscuidade entre o público e o privado na história da educação brasileira. In SAVIANI, Dermeval (org.). Estado e políticas educacionais na história da educação brasileira. Vitória: EDUFES, 2010.
SEMERARO, Giovanni. Intelectuais, educação e escola: um estudo do Caderno 12 de Antonio Gramsci. São Paulo: Expressão Popular, 2021.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com o intuito de manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. As opiniões emitidas pelos autores são de sua exclusiva responsabilidade.
Os autores que publicarem neste periódico devem transferir para a revista os copyrights e direitos de publicação do artigo publicado.
IMPORTANTE!
A revista adota licença CC BY 4.0 para divulgação de seus artigos.
Você está livre para:
Compartilhar - copiar e redistribuir o material em qualquer meio ou formato
Adaptar - remixar, transformar e construir sobre o material para qualquer propósito, mesmo comercialmente.
Esta licença é aceitável para obras culturais gratuitas.
O licenciante não pode revogar essas liberdades desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
- Atribuição - Você deve dar crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se as alterações foram feitas. Você pode fazê-lo de forma razoável, mas não de forma alguma que sugira que o licenciante o respalda ou o seu uso.
- Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restringem legalmente os outros de fazer qualquer coisa que a licença permita.
Avisos:
Você não precisa cumprir a licença de elementos do material no domínio público ou onde seu uso é permitido por uma exceção ou limitação aplicável.
Não são garantidas garantias. A licença pode não fornecer todas as permissões necessárias para o uso pretendido. Por exemplo, outros direitos como publicidade, privacidade ou direitos morais podem limitar a forma como você usa o material.