O PÊNDULO E A FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO EM EMÍLIO
Palavras-chave:
Rousseau. Emílio ou da educação. Equilíbrio. Pêndulo. Educação.Resumo
O artigo explora a filosofia educacional de Jean-Jacques Rousseau, com foco na metáfora do pêndulo em sua obra Emílio ou Da Educação. Rousseau propõe um equilíbrio dinâmico entre liberdade e orientação na formação do indivíduo. Ele defende que a educação deve respeitar o desenvolvimento natural da criança, permitindo que ela aprenda através da experiência direta, enquanto o educador atua como um guia cuidadoso. Essa abordagem visa preservar a autenticidade e a autonomia do aluno, preparando-o para a vida em sociedade sem sufocar sua essência individual. Rousseau critica a educação tradicional por enfatizar aparências e status social, em vez de virtudes genuínas. Ele argumenta que a verdadeira liberdade é alcançada quando o indivíduo é capaz de agir de acordo com sua própria razão e princípios, em vez de se submeter cegamente às normas sociais. O artigo destaca a relevância contínua das ideias de Rousseau, especialmente em um mundo moderno marcado por rápidas mudanças sociais e tecnológicas. A metáfora do pêndulo serve como um lembrete da importância de buscar um equilíbrio entre influências opostas na educação, política e ética, promovendo uma existência mais autêntica e significativa. Rousseau nos convida a refletir sobre as complexidades da condição humana e a buscar soluções equilibradas.
Referências
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