LITERATURA, EDUCACIÓN Y FORMACIÓN POLÍTICA EN EL SIGLO XVIII: EL CASO DEL EMILIO
Palavras-chave:
Rousseau, Literatura y educación, Formación política, Siglo XVIIIResumo
El texto explora la obra Emilio o De la educación de Rousseau, centrándose en su enfoque educativo y filosófico, que busca formar individuos autónomos y virtuosos en un contexto social corrupto. Rousseau critica prácticas educativas restrictivas que limitan la libertad y el desarrollo natural del niño, argumentando que la educación debe prepararlo para enfrentar las realidades de la vida y la sociedad. A través de experiencias pedagógicas, Emilio es alejado temporalmente de la urbanidad y se introduce en la vida rural, donde puede desarrollar sus disposiciones naturales en un entorno más sencillo y menos corrupto. El concepto de "formación poliatómica" se propone como una forma de entender la diversidad de elementos que componen la educación de Emilio, incluyendo aspectos estéticos, morales y sociales. Rousseau aboga por una reconciliación entre la naturaleza y la cultura, buscando preservar la bondad innata del ser humano mientras cultiva su juicio crítico. La obra no presenta a Emilio como un individuo aislado, sino como alguien que, tras una profunda formación, se integra plenamente en la sociedad, utilizando sus virtudes para contribuir al bienestar colectivo. Finalmente, el texto concluye con la reflexión sobre la autoridad en la formación de Emilio, sugiriendo que su autoridad es más una ficción literaria que una realidad. La literatura, en su contingencia, permite explorar posibilidades más allá de los límites de la realidad, invitando a la construcción de un mundo más auténtico a través de experiencias subjetivas.
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