SENTIDOS DE TERRITORIALIDADE EM “NHOLA DOS ANJOS E A CHEIA DO CORUMBÁ” E “VIDAS SECAS”: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO DE LÍNGUA E LITERATURA
Palavras-chave:
linguagem, literatura, discurso, territorialidadeResumo
O presente artigo tem, inicialmente, a finalidade maior de promover um diálogo interdisciplinar entre o estudo da literatura brasileira e a linguística. Neste sentido, o objetivo se estende a realizar um estudo semântico em duas obras literárias, a saber: o conto Nhola dos Anjos e a cheia do Corumbá (de Bernardo Élis (1987)) e o romance Vidas Secas (de Graciliano Ramos (1998)), especificamente, o capítulo primeiro intitulado Mudança. Em nosso estudo, buscamos analisar trechos que produzem sentidos de uma dada territorialidade, forjando significados a partir de escolhas linguísticas que identificam a cheia, a seca, a vegetação, o rio, a lama, os modos de seus personagens, sua linguagem, suas variações, o nublado, o sol causticante etc. Sabemos que tais observações não se resumem a uma análise semântica, ao léxico que está na base dessas produções. Discutir o território, seus efeitos de sentidos remete, também, à teorias que pensam o sujeito, sua localização social e espacial, sua identidade. Neste sentido, mesmo que concisamente, lançamos algumas considerações teóricas da Análise do Discurso, por entendermos que o discurso literário produz e escreve a história e seus efeitos de verdade.
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