CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS

Autores

  • Guilherme Figueira-Borges Universidade Estadual de Goiás (UEG)
  • Marcia Aparecida Silva Universidade Estadual de Goiás
  • Lídia Carlos Caetano Moraes Universidade Estadual de Goiás

Palavras-chave:

Sujeito, Discurso, Língua de Sinais.

Resumo

Neste trabalho, temos por objetivo analisar a constituição do sujeito “Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais” (TILS) que emerge em documentos que legislam sobre a prática interpretativa, a saber, o “Código de Ética do Profissional Intérprete” e o “Programa Nacional de Educação de Surdo” (QUADROS, 2004). Para tanto, inscrevemo-nos no campo da Análise do Discurso francesa e mobilizamos autores como Pêcheux (2009), Foucault (1996, 2008) e Orlandi (2000). Problematizamos as noções de “imparcialidade”, “neutralidade” e “fidelidade” construídas nos documentos mencionados. Ao analisarmos o papel do intérprete, é preciso considerá-lo enquanto um sujeito afetado que, ao mesmo tempo em que afeta a história através da língua portuguesa e de sinais, o que evidencia, portanto, a necessidade de pensar uma prática interpretativa outra para o sujeito TILS que leve em considerações dimensões sócio-histórico-ideológicas.

Biografia do Autor

  • Guilherme Figueira-Borges, Universidade Estadual de Goiás (UEG)
    Graduado em Letras pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2006). Mestrado (2010) e Doutorado (2014) em Estudos Linguísticos pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Atualmente, é Docente de Ensino Superior Doutor (DES IV) da Universidade Estadual de Goiás (UEG) no Câmpus Morrinhos, atuando no Curso de Letras e no Programa de Pós-graduação em "Língua, Literatura e Interculturalidade" (POSLLI/UEG). Está credenciado, também, no Programa de Pós-graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL/UFG Catalão). É coordenador do grupo de pesquisa: "Grupo de Estudos do Discurso e de Nietzsche" (GEDIN/UEG/CNPq). E desenvolve pesquisas nos seguintes temas: Ensino-Aprendizagem de Língua Portuguesa; Análise do Discurso francesa; Teoria(s) de Friedrich Nietzsche. 
  • Marcia Aparecida Silva, Universidade Estadual de Goiás
    Doutora em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Uberlândia e Mestre em Estudos Linguísticos pela mesma instituição, com estágio de pesquisa como ?visiting student? na Universidade de Alberta, Canadá. Graduada em Letras pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba. Atualmente, é professora na Universidade Estadual de Goiás, no curso de Letras, e coordenadora do Grupo de Estudos em Linguística Aplicada e Ensino-avaliação-Aprendizagem de Línguas onde desenvolve pesquisas na área de tecnologias digitais e avaliação da aprendizagem. 
  • Lídia Carlos Caetano Moraes, Universidade Estadual de Goiás
    Possui graduação em Letras - Português e Inglês pela Universidade Estadual de Goiás (2013). Especialista em Letramento, Produção de sentidos e Escrita pela Universidade Estadual de Goiás (2016). Especializando em Língua Brasileira de Sinais - Interpretação, Tradução e Docência de Libras pela UNÍNTESE. Atualmente é tradutor e intérprete de libras da Universidade Estadual de Goiás. 

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Publicado

2019-01-15

Edição

Seção

Tema livre