O TRONCO, DE BERNARDO ÉLIS

INTERPRETAÇÕES LITEROGEOGRÁFICAS

Autores

  • Ricardo Junior de Assis Fernandes Gonçalves Universidade Estadual de Goiás (UEG) / Instituto Cultural e Educacional Bernardo Élis para os Povos do Cerrado (ICEBE)

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v10i4.12570

Resumo

A literatura contribui com o modo como as pessoas interpretam, interagem e participam dos acontecimentos do mundo. No texto literário, seja de um poema, crônica, conto ou romance, arvoram elementos universais do ser humano, como a alegria, o medo, a exploração dos trabalhadores, o sofrimento, a emoção e os sonhos. Por isso, quando os geógrafos se aproximam da literatura o fazem com o propósito de aprofundamento da interpretação do espaço e dos sujeitos. Disso resulta o que denominamos interpretações literogeógráficas. Sendo assim, este artigo teve como objetivo compreender elementos que explicitam a conexão entre geografia e literatura com base numa proposta de leitura literogeográfica do romance O tronco, de Bernardo Élis. Os resultados revelaram que Bernardo Élis foi interprete do sertão e sua obra é uma fonte primorosa para a compreensão da formação espacial de Goiás. Em O tronco, elementos das paisagens do Cerrado, da vida e do trabalho nas fazendas, do poder e dos conflitos entre coronéis se destacam como grafias de um espaço indomável e urdido pelas gentes do sertão.

Palavras-chave. Bernardo Élis. Geografia. Literatura. Espaço.

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Publicado

2021-11-26