OS SQUATTS/OKUPAS ANARCOPUNKS NO BRASIL
TERRITÓRIOS DE CRIAÇÃO E (CON)VIVENCIA DA CULTURA E SOCIABILIDADE LIBERTÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v10i5.12636Resumo
Este artigo analisa, a partir de uma metodologia da pesquisa militante, os okupas/squatts anarcopunks 171, Viúva Negra e Pandemia, localizadas no estado do Rio Grande do Sul,no Brasil, como territórios dissidentes que possibilitam a criação e (con)vivência da cultura libertária. Averiguamos também que estas okupas possibilitam formas de habitação nas cidades que superam a lógica burguesa, em que predomina a separação tanto entre público e privado quanto entre o político e o social. Isso se dá a partir da transformação da casa, espaço privado por excelência, em centros sociais. Além disso, suas existências colocam em questionamento a racionalidade liberal de produção do espaço urbano, que vê e constrói a cidade dentro de uma lógica espetacular de acumulação, produção e reprodução do capital, em que o valor de troca é sobreposto ao valor de uso do espaço.
Palavras-chave. Anarcopunk; territórios dissidentes; squats/okupas, novvos movimentos sociais.
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