ESTUDO DA DINÂMICA DE POLISSACARÍDEOS DA PAREDE CELULAR E DAS ENZIMAS HIDROLÍTICAS DE ESPÉCIES DE TRICHODERMA DURANTE O MICOPARASITISMO.
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v12i1.13938Resumo
A parede celular do fungo é responsável pela proteção, forma e comunicação intracelular. Essas variedades funcionais, estão relacionadas à sua composição tendo como principais componentes glicanas e quitinas que podem ser variáveis de acordo com a espécie e gênero do fungo. O gênero Trichoderma está entre os mais estudados atualmente, devido a sua importância para a agricultura por ser efetivo contra patógenos de plantas. Neste estudo foram utilizados os isolados de Trichoderma, Trichoderma harzianum selvagem, Trichoderma harzianum mutante (Δepl1), Trichoderma asperellum e Trichoderma reesei e os fitopatógenos Sclerotinia sclerotiorum, Rhizoctonia solani e Fusarium oxysporum. O perfil de açúcares presentes na parede dos isolados de Trichoderma foi determinado por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) revelando que estes apresentaram o mesmo perfil de mesmo perfil de glicose, oriunda de glucanas, e oligossacarídeos de quitobiose como pentacetil e diacetil bem como a N-acetilglicosamina presentes na estrutura de quitinas. Durante a interação com os fitopatógenos todos os isolados de Trichoderma apresentaram elevação de glucanas e quitinas. A atividade de glucanases e quitinases na interação de isolados de Trichoderma com os fitopatógenos mostrou que, durante a interação com os fitopatógenos, os isolados de Trichoderma apresentaram respostas diferentes dessas enzimas e que Trichoderma asperellum foi o que apresentou melhor atividade das enzimas avaliadas. Este trabalho mostrou a dinâmica existente de glucanas, quitinas e das enzimas degradadoras da parede celular de fitopatógenos, glucanases e quitinases, e que, essas alterações estão intimamente relacionadas com a composição da parede celular de fitopatógenos definindo-os bons candidatos como agentes no biocontrole.
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