O QUE SERIA “UM POVO CAPAZ DE SKHOLÈ”?
REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO NO CAMPO
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v12i2.14321Resumo
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reserva um parágrafo em especial sobre a educação em zonas rurais. O artigo indica que a educação no campo deve se adequar às peculiaridades da vida rural e de cada região. Sendo assim, a escola faz uma espécie de continuidade entre a vida familiar e a vida escolar. Recentemente, autores como Masschelein, Simons e Larrosa apresentam uma concepção de escola, como skholè, em que propõem uma suspensão da vida familiar no mundo escolar. Na verdade, uma suspensão de qualquer finalidade exterior à própria escola. Pensando a partir dessa concepção, adequar a escola à vida rural, pensando na educação no campo, seria uma espécie de injustiça social, privando essa população do patrimônio comum que a escola deveria legar aos estudantes. A proposta de Masschelein e Simons é que devemos tratar os alunos como iguais, suspendendo a concepção de indivíduo – uma proposta ousada que vai na contramão das diretrizes atuais. Esse artigo busca mostrar essa nova concepção de escola enquanto skholè tomando como objeto a educação rural.
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