FERIDAS COLONIAIS DO ILUMINISMO EM GOIÁS
Resistências perante um planejamento eurocentrado
DOI:
https://doi.org/10.31668/revsap.v13i1.14356Resumo
O artigo parte do estudo de representantes do pensamento iluminista, destacando as características desse movimento cultural, ao mesmo tempo em que se revela o ponto a que a crítica se dirige: a hierarquização cultural autocentrada. A partir do destaque desse ponto fraco dos ideais Iluministas, conceitos decoloniais são convocados para, em um processo de arqueologia dos saberes, evidenciar como foram fabricadas as ideias que valorizam as culturas do centro e norte da Europa e depreciam as demais culturas. Feita a crítica aos pressupostos Iluministas, parte-se para um estudo acerca da tentativa de aplicação dos seus princípios na gestão espacial de Goiás no século XVIII, no que diz respeito às políticas indigenistas. Na prática, os indígenas frustraram os ideais Iluministas reivindicados pelos governantes portugueses, por não aderirem ao pressuposto da superioridade europeia.
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