A POSIÇÃO DO INTELECTUAL DIANTE DA SUPREMACIA NEOLIBRAL PRODUTIVISTA

ENTRE O ENGAJAMENTO E O ANTI-INTELECTUALISMO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31668/revsap.v13i1.14602

Resumo

Este artigo apresenta uma discussão sobre o tema do intelectual, com o objetivo de trazer a reflexão sobre suas origens, concepções e importância social. No embasamento teórico foram utilizadas as perspectivas críticas de Gramsci (1982),  Bourdieu (2001; 2004; 2015) e suas diversas relações, em diálogo com Chauí (2006); Bobbio (1997); Silva (2006) e diversos outros autores que ponderam sobre o engajamento do intelectual, revelando sua responsabilidade perante a sociedade e os grupos minoritários. Nesse sentido destaca-se o professor/pesquisador/intelectual, frente a supremacia neoliberal produtivista, que ao invés de concentrar esforços na qualidade e relevância das pesquisas para a sociedade, acaba tendo que se preocupar com o dilema quantidade e qualidade na academia. As imposições externas a universidade, insistem em descaracterizá-lo, levando ao anti-intelectualismo, que afasta o intelectual do compromisso com a produção de conhecimento crítico,  político e epistemológico, necessários para a formação humana e transformação da sociedade.

Biografia do Autor

  • Ronan Eustáquio Borges, Universidade Federal de Goiás - IESA/UFG

    Professor do Programa de Pós Graduação em Geografia - IESA/UFG

Publicado

2024-01-24