EPIGENÉTICA E VULNERABILIDADE AO SUICÍDIO: COMO AS EXPERIÊNCIAS TRAUMÁTICAS DA INFÂNCIA AFETAM A EXPRESSÃO DE GENES RELACIONADOS À SAÚDE MENTAL

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31668/bm4q9j32

Resumo

Anualmente, cerca de 800.000 casos de autoextermínio ocorrem globalmente, com ainda mais tentativas. Contudo, tais números podem ser subestimados devido a tabus sociais e falhas de registro. Essa revisão de escopo tem como objetivo correlacionar dados entre epigenética, traumas infantis e comportamento autodestrutivo. Foram analisados 12 estudos selecionados por meio de levantamento bibliográfico nas bases de dados PubMed, SCOPUS e BVS. Utilizamos os softwares Ryann e Iramuteq para triagem e análise de dados, respectivamente. Os resultados indicam que esta é uma área promissora para pesquisas futuras, potencialmente aprimorando a prevenção e o tratamento de problemas de saúde mental relacionados ao comportamento autodestrutivo. A identificação de biomarcadores de estresse e alterações hereditárias pode possibilitar a detecção precoce e o desenvolvimento de intervenções mais personalizadas para indivíduos em risco. Uma lacuna crítica identificada, sendo a escassez de estratégias de tratamento embasadas em evidências direcionadas especificamente ao trauma infantil em pacientes com Transtorno Depressivo Maior (TDM) e comportamento suicida.

Publicado

— Atualizado em 2025-01-16

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