ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO ÓLEO ESSENCIAL E EXTRATOS DAS FOLHAS DE PSIDIUM MYRSINITES DC (MYRTACEAE) FRENTE A BACTÉRIAS ISOLADAS DE FÍGADO DE FRANGO DE CORTE

Autores

  • Eliete Souza Santana Universidade Estadual de Goiás
  • Quézia de Almeida Souza Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde, Campus Central sede Anápolis da Universidade Estadual de Goiás UEG, CEP 75132-400, Anápolis, Goiás
  • Vanessa Cristiane de Santana Amaral Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde, Campus Central sede Anápolis da Universidade Estadual de Goiás UEG, CEP 75132-400, Anápolis, Goiás
  • Plínio Lázaro Faleiros Naves
  • Joelma Abadia Marciano de Paula
  • Osvaldo Gomes Pinto
  • Debborah Bezerra Gonçalves
  • Emanuelle Rosário Brito Durães Mestrado em Ciências Aplicadas a Produtos para Saúde, Campus Central sede Anápolis da Universidade Estadual de Goiás UEG, CEP 75132-400, Anápolis, Goiás

DOI:

https://doi.org/10.31668/7w4mtd91

Resumo

A resistência antimicrobiana é um dos problemas de saúde pública mais relevantes. O uso de produtos naturais com atividade inibitória é uma alternativa promissora para combater microorganismos patogênicos. O objetivo deste estudo foi analisar a composição fitoquímica e verificar a atividade antibacteriana em extratos, frações e óleo essencial das folhas de Psidium myrsinites DC (Myrtaceae) contra bactérias isoladas de fígados de frango. As frações aquosas, acetato de etila e clorofórmio do extrato etanólico bruto, o extrato acetônico bruto e o óleo essencial foram testados em E. coli, Pseudomonas aeruginosa e Streptococcus spp. isolados de fígados de frango. A atividade antimicrobiana foi testada pela técnica de concentração inibitória mínima. O perfil de susceptibilidade dos microorganismos isolados mostrou resistência a pelo menos quatro antibióticos testados. A triagem fitoquímica identificou flavonoides, taninos, antraquinonas, cumarinas, triterpenoides, resinas, chalconas e saponinas. Os extratos e óleo essencial de P. myrsinites mostraram toxicidade moderada, exceto pela fração aquosa do extrato etanólico, que apresentou baixa toxicidade. Apesar de não mostrar atividade biocida, os extratos e óleo mostraram boa atividade antibacteriana, com concentrações inibitórias mínimas variando entre 500 e 125 μg/mL. Nossos achados demonstram a atividade antibacteriana de P. myrsinites, revelando seu potencial para combater bactérias patogênicas.

Publicado

— Atualizado em 2025-01-16

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