MIGRAÇÕES, RECONHECIMENTO SOCIAL E AUTONOMIA
DOI:
https://doi.org/10.31668/dc24pv40Resumo
O artigo está centrado na articulação teórica entre a temática da mobilidade humana e a teoria do reconhecimento social de Axel Honneth, baseado em duas categorias que a compõem, quais sejam, a esfera do direito e da solidariedade (ou estima social). O autor parte da premissa de que há um déficit de reconhecimento social, levando a conflitos que demandam lutas por reconhecimento. Nesse contexto, vivências de desrespeito a que os sujeitos foram expostos exercem enorme influência em como enxergam a si mesmos, e consequentemente, como se colocam na sociedade, ameaçando, portanto, aspectos da sua identidade. É neste cenário que dimensões da autonomia dos imigrantes são ameaçadas, na medida em que dependem do estabelecimento de relações de reconhecimento mútuo. Ao final, o artigo destaca a necessária combinação do reconhecimento intersubjetivo baseado no direito, com o reconhecimento intersubjetivo baseado na estima social, no âmbito de práticas e políticas migratórias, que permitam que o autorrespeito e autoestima derivadas dessas experiências, se desenvolvam sob a forma de autonomia dos sujeitos migrantes.
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