ANTROPIZAÇÃO DA PAISAGEM DO MUNICÍPIO DE CÁCERES-MT CONTIDO NA BACIA DO ALTO PARAGUAI E SUAS REPERCUSSÕES NA CONSERVAÇÃO

Autores

  • Joliene da Silva Pereira Universidade do Estado de Mato Grosso
  • João dos Santos Vila da Silva Embrapa Agricultura Digital - CNPTIA/Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT https://orcid.org/0000-0003-3973-9745
  • Sandra Mara Alves da Silva Neves Professora adjunta na Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Coordenadora do Laboratório de Geotecnologias UNEMAT (LABGeo- UNEMAT) https://orcid.org/0000-0002-2065-244X
  • Jesã Pereira Kreitlow Doutorando no Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT/ Laboratório de Geotecnologias UNEMAT (LABGeo- UNEMAT) https://orcid.org/0000-0002-2162-7350

DOI:

https://doi.org/10.31668/hxxhpa34

Palavras-chave:

Geotecnologias; Usos da terra; Índice de Transformação Antrópica.

Resumo

A análise da paisagem é fundamental para compreender os efeitos da intervenção humana no espaço geográfico. O escopo deste estudo é analisar a antropização da paisagem no município de Cáceres/MT, no período de 1985 a 2021, visando à geração de subsídios que contribuam no monitoramento e planejamento ambiental municipal. Para utilizar os dados matriciais de cobertura vegetal e uso da terra (1985 a 2021) gerados pelo Projeto MapBiomas, utilizamos ferramentas geotecnológicas. Foi empregado para avaliação do estado de conservação da paisagem municipal o Índice de Transformação Antrópica. Ocorreram transformações nas áreas de Corpo D’água Continental, Formação Florestal e Pastagem, devido principalmente ao aumento da pecuária extensiva. Essa atividade impactou a conservação da paisagem, que, apesar de mostrar poucos sinais de degradação, ou seja, Regular ao longo do período analisado. Concluímos que a supressão da vegetação ao longo desses 36 anos, especialmente devido à expansão da pecuária bovina, influenciou negativamente na conservação da paisagem. Portanto, recomendamos um monitoramento contínuo, a fim de identificar e implementar medidas mitigadoras, que promovam a conservação dos elementos biofísicos da paisagem.

Biografia do Autor

  • João dos Santos Vila da Silva, Embrapa Agricultura Digital - CNPTIA/Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT

    Natural de Corumbá, Mato Grosso do Sul. É Doutor em Engenharia Agrícola na área de Planejamento e Desenvolvimento Rural Sustentável, pela FEAGRI/UNICAMP, Campinas, SP. Possui Mestrado em Sensoriamento Remoto na área de Análise Ambiental, pelo INPE, São José dos Campos, SP. Especialização em Sensoriamento Remoto, pela UNESP, Rio Claro, SP. Graduado em Licenciatura em Ciências - Habilitação em Matemática, pela UFMS, Corumbá, MS. Empregado da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desde 1982, contratado pela Embrapa Pantanal. Atualmente, é do corpo de pesquisadores da Embrapa Informática Agropecuária. É professor e orientador do Programa de Pós-Graduação (mestrado) em Geografia da UNEMAT (PPGGEO). Membro de conselhos editoriais e revisor de periódicos científicos e do Comitê Técnico Interno da Embrapa Informática Agropecuária. Participou de reuniões técnicas e/ou observações científicas internacionais na Argentina, Venezuela, Espanha, Estados Unidos, Canadá e França. Recebeu o prêmio Talento Científico do GISBRASIL 2004. Atualmente, concentra-se em pesquisas na interface entre as áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Geotecnologias, para aplicações web e mobile em Zoneamento e Planejamento Ambiental, Licenciamento Ambiental, Métodos e Técnicas de Zoneamento Ambiental e Mapeamento de Cobertura Vegetal e Uso da Terra

  • Sandra Mara Alves da Silva Neves, Professora adjunta na Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT. Coordenadora do Laboratório de Geotecnologias UNEMAT (LABGeo- UNEMAT)

    Possui licenciatura plena e bacharelado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1993), mestrado em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999) na área de concentração Planejamento Ambiental, doutorado em Ciências (Geografia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), na área de concentração Gestão e Planejamento Ambiental e estágios de pós-doutorado em Geografia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016) e em Ecologia de Paisagem na Universidad Complutense de Madrid (2017). Atualmente é professora adjunta da Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT, lotada no Campus Jane Vanini, na cidade de Cáceres/MT e docente permanente nos Programas de pós-graduação stricto sensu em Geografia e Ciências Ambientais (Mestrado e Doutorado) da UNEMAT, sediados em Cáceres/MT. Atua principalmente nos seguintes temas: Geotecnologias aplicadas a detecção de mudanças na cobertura vegetal e uso da terra, Planejamento Ambiental e Paisagem.

  • Jesã Pereira Kreitlow, Doutorando no Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ciências Ambientais da Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT/ Laboratório de Geotecnologias UNEMAT (LABGeo- UNEMAT)

    Graduado em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e membro do Grupo de Pesquisas SERPEGEO/UNEMAT. Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola, Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT, Tangará da Serra, MT. Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais, Universidade do Estado de Mato Grosso/UNEMAT, Cáceres, MT. Atua principalmente nos seguintes temas: Geotecnologias, Bacia Hidrográfica, Sensoriamento Remoto, Ensino de Geografia, Zoneamento Ambiental e Meio Ambiente.Piloto de Drones Código SARPAS: XPRH

Downloads

Publicado

— Atualizado em 2025-01-16

Versões

Edição

v. 13 n. 5 (2024): v. 13 n. 5 (2024): julho/dezembro de 2024

Seção

Artigos

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).