OLHAR SOBRE A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO DOWN FRENTE AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Autores

  • Lorena Fernandes Sousa
  • Guilherme Figueira Borges

Palavras-chave:

Sujeito Down, ensino-aprendizagem, Língua Portuguesa, Análise do Discurso

Resumo

Este trabalho busca analisar o dizer de dois sujeitos portadores de Síndrome de Down sobre o processo inclusivo, com o intuito de evidenciar os efeitos de sentido quando enunciam sobre a Língua Portuguesa e o seu ensino-aprendizagem.  Procuramos, portanto, dar voz ao Down e analisar como eles significam a escola inclusiva a partir de relações imaginárias com outros sujeitos como, por exemplo, outros alunos ditos “normais”, a professora de apoio e a professora regente. Balizamos as análises a partir dos pressupostos da análise do discurso francesa, mais notadamente nos estudos de Foucault (1996), Fernandes (2005) e Bakhtin (1997). Segundo esses autores, cada sujeito se constitui em determinadas verdades impostas em relações sociais. Desse modo, na constituição de cada sujeito analisado, presenciamos a existência de vozes que o atravessam e que revelam a inserção em regimes de verdade, assim como uma falta constitutiva que evidencia um desejo de inserção no universo da escrita.

Biografia do Autor

  • Lorena Fernandes Sousa
    Graduada em Letras pela Universidade Estadual de Goiás – UEG, unidade de Iporá. Membro do “Grupo de Estudos Discursivos e de Nietzsche” – GEDIN/UEG.
  • Guilherme Figueira Borges
    Professor do Curso de Letras da Universidade Estadual de Goiás – UEG, unidade de Iporá. Doutorando em Linguística do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia. Coordenador do  “Grupo de Estudos Discursivos e de Nietzsche” – GEDIN/UEG.

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Publicado

2013-07-01

Edição

Seção

Práticas Educacionais