Aspectos geomorfológicos da área compreendida entre Planaltina do Distrito Federal e Planaltina de Goiás

Autores

  • Bernardo Cristóvão Colombo da Cunha Universidade Estadual de Goiás / CaU-UnUCSEH
  • Newton Moreira de Souza Universidade de Brasília

Palavras-chave:

geomorfologia, Planaltina de Goiás, neotectônica, etchplanação.

Resumo

O artigo analise as características geomorfológicas de uma área com cerca de 900 km2, entre Planaltina do Distrito Federal e Planaltina de Goiás. Tomando como base o modelo digital produzido pela Shuttle Radar Topography Mission (SRTM), bem como a coleta de dados em campo e a análise visual da imagem Alos (Advanced Land Observation Satellite), foram individualizadas oito unidades geomorfológicas na área, a saber: Superfície Planaltina de Goiás, Planalto do Distrito Federal, Planalto da Mesopotâmia Alto Maranhão/Pipiripau, Planalto Dissecado Serra da Biboca, Depressão Interplanáltica São Bartolomeu, Depressão Córrego Porteiras e Planície Fluvial. Essas unidades geomorfológicas, edificadas sobre rochas pré-cambrianas dos grupos Paranoá e Canastra, iniciaram seu processo de esculturação a partir do Paleogeno, prosseguindo até o Pleistoceno. A tectônica modificadora tem desempenhado um importante papel no processo de esculturação, haja vista, o aprofundamento generalizado dos canais de drenagem. Os processos de etchplanação também foram marcantes no processo de modelamento da área, tendo em vista a passagem gradual dos saprólitos, em vários locais da área, para a couraça laterítica, a qual, em geral, sustenta o relevo local.

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