Conflitos ambientais territoriais em Comunidades Camponesas impactadas por grandes projetos de extrativismo mineral em Catalão, Goiás
Palavras-chave:
Geografia. Pesquisa qualitativa. Território. Mineração. Conflitos SocioambientaisResumo
A primeira década do século XXI no Brasil foi marcada por transformações econômicas que impactaram as diferentes escalas do território nacional. O modelo neodesenvolvimentista imprimiu aos lugares novas racionalidades e funções da produção e troca de mercadoria, aumentando, especialmente, os ritmos extrativos de recursos naturais para abastecer as demandas internacionais por commodities. Em Goiás, a expansão de atividades como agronegócio, construção de hidrelétricas e mineração é reveladora desta constatação e do controle do Cerrado pelo capitalismo extrativo. Assim, a centralidade deste artigo é analisar os conflitos ambientais territoriais da mineração em Comunidades Camponesas. O recorte espacial é a Comunidade Macaúba, localizada no município de Catalão, no Sudeste Goiano. A metodologia conta com pesquisa de campo, observação direta e entrevistas. A pesquisa de campo, neste sentido, é compreendida como intercâmbio substantivo entre geografia e abordagem qualitativa da realidade no itinerário das investigações geográficas. Os resultados apresentados revelam as possibilidades da interlocução entre Geografia e Pesquisa Qualitativa em territórios tradicionais e impactados por grandes projetos de desenvolvimento.
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