Revisão da sucessão fossilífera global na extinção em massa do limite Permiano-Triássico

Autores

  • Cláudio Magalhães Almeida Universidade Estadual de Goiás
  • Henrique Zimmermann Tomassi Universidade Paulista/UNIP

Palavras-chave:

Paleontologia, Causas para extinção, Tectônica de placas, Paleopaleoambiente, Pangea

Resumo

 No final da Era Paleozóica as massas continentais estavam reunidas no Supercontinente Pangea. O paleoclima global do Eopermiano ao Eotriássico foi marcado pela transição de era glacial para clima interglacial pelo aumento da aridez, devido ao gigantesco tamanho do Pangea e a ocorrência de montanhas que o separavam do oceano. O Permiano-Triássico é o intervalo onde ocorre a transição de biota glacial para uma biota de clima “quente”, livre de períodos de glaciação. A diversidade das biotas marinhas e continentais diminuíram drasticamente, em mudanças que definiriam o panorama do Mesozóico. Globalmente, a extinção do final do Permiano marca o desaparecimento de 50% das famílias e 80-95% das espécies viventes. As causas mais divulgadas levam em conta mudanças climáticas, aumento da concentração de elementos químicos, intervalos de anoxia e impacto de meteoritos. É importante a exploração em busca de seções contínuas que registram a passagem Permiano-Triássico, que contenham o registro fossilífero completo da extinção em massa. Igualmente importante é a distribuição global destas seções, para que se possa avaliar como a extinção ocorreu em diversas partes do mundo e, assim, possibilitar a elaboração de um panorama global.

Biografia do Autor

  • Cláudio Magalhães Almeida, Universidade Estadual de Goiás
    Bacharel e licenciado em ciências biológicas pela PUC Goiás (2000), mestre e doutor em geologia pela Universidade de Brasília/UnB. Professor substituto da Universidade Estadual de Goiás/UEG. Membro de três grupos de pesquisas da Universidade de Brasília e um da Universidade Federal de Goiás. Sócio fundador e atual secretário da Associação dos Amigos do Museu de Geociências da UnB (AAMGeo), membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia. Tem experiência em taxionomia de ostracodes paleozóicos e mesozóicos, atuando principalmente nos seguintes temas: paleoecologia, tafonomia e paleontologia estratigráfica. Atualmente integra a equipe de pesquisadores do projeto OSTRAKi "Andares Alagoas, Jiquiá e Buracica: estudo taxonômico dos ostracodes das bacias de Campos e Santos" projeto em parceria UnB-PETROBRAS.
  • Henrique Zimmermann Tomassi, Universidade Paulista/UNIP
    Atualmente é professor universitário lecionando Geologia e Paleontologia na Universidade Paulista (UNIP) e tabalha como assistente de curadoria do Museu de Geociências da Universidade de Brasília (UnB). Concluiu seu mestrado em paleontologia (2009), estudando a fauna de ostracodes do Permiano da bacia do Paraná, pela Universidade de Brasília. Possui graduação em Geologia pela Universidade de Brasília (2006). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Paleontologia Estratigráfica, atuando principalmente nos temas de paleontologia de ostracodes, extinção em massa do limite Permiano-Triássico na bacia do Paraná. Tem trabalhos sobre o ostracodes do Cretáceo das bacias Sanfranciscana e de Santos. É membro da Sociedade Brasileira de Paleontologia (SBP). Para ver amostras de sua produção, acesse http://sites.google.com/site/HZTomassi

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Publicado

2012-05-09

Edição

Seção

Ciências Biológicas