Revisão da sucessão fossilífera global na extinção em massa do limite Permiano-Triássico
Palavras-chave:
Paleontologia, Causas para extinção, Tectônica de placas, Paleopaleoambiente, PangeaResumo
No final da Era Paleozóica as massas continentais estavam reunidas no Supercontinente Pangea. O paleoclima global do Eopermiano ao Eotriássico foi marcado pela transição de era glacial para clima interglacial pelo aumento da aridez, devido ao gigantesco tamanho do Pangea e a ocorrência de montanhas que o separavam do oceano. O Permiano-Triássico é o intervalo onde ocorre a transição de biota glacial para uma biota de clima “quente”, livre de períodos de glaciação. A diversidade das biotas marinhas e continentais diminuíram drasticamente, em mudanças que definiriam o panorama do Mesozóico. Globalmente, a extinção do final do Permiano marca o desaparecimento de 50% das famílias e 80-95% das espécies viventes. As causas mais divulgadas levam em conta mudanças climáticas, aumento da concentração de elementos químicos, intervalos de anoxia e impacto de meteoritos. É importante a exploração em busca de seções contínuas que registram a passagem Permiano-Triássico, que contenham o registro fossilífero completo da extinção em massa. Igualmente importante é a distribuição global destas seções, para que se possa avaliar como a extinção ocorreu em diversas partes do mundo e, assim, possibilitar a elaboração de um panorama global.
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