PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E PARÂMETROS PARA O CONTROLE DE QUALIDADE DAS FOLHAS DE Hortia oreadica

Autores

  • Danillo Luiz dos Santos
  • Heleno Dias Ferreira
  • Leonice Manrique Faustino Tresvenzol
  • José Realino de Paula
  • Tatiana de Sousa Fiuza

Palavras-chave:

Hortia oreadica, prospecção fitoquímica, Para-tudo

Resumo

Introdução e objetivos: A Hortia oreadica Groppo, Kallunki & Pirani (Rutaceae) é um subarbusto entouceirado encontrado em cerrados e campos sujos do Brasil. Popularmente é conhecida como Para-tudo, Quina, Quina-do-campo e sua casca amarga é utilizada para tratar dor de estômago e febres, como um substituto da quinina extraída da Cinchona (Rubiaceae). Os objetivos do presente trabalho foram realizar a prospecção fitoquímica e definir parâmetros de controle de qualidade para as folhas de H. oreadica. Metodologia: As folhas foram coletadas em Pirenópolis/GO e uma exsicata foi depositada no Herbário da Universidade Federal de Goiás (nº 47798). As folhas foram secas em estufa com circulação de ar e pulverizadas em moinho de facas. Na prospecção fitoquímica foram utilizadas metodologias adaptadas de Costa1. A determinação do teor de umidade residual foi feita utilizando uma balança com lâmpada de halogênio e os teores de cinzas totais e insolúveis em ácido foram realizados de acordo com a Farmacopéia Brasileira2. Resultados e discussões: Verificou-se a presença de cumarinas, triterpenos, taninos, flavonóides, saponinas no pó das folhas. O teor de umidade residual foi de 9,30% com desvio padrão de 0,3214; o teor de cinzas médio foi de 2,46% com desvio padrão de 0,0249. Não foi encontrado teor de cinzas insolúveis em ácido. Conclusões: Esses resultados são parâmetros importantes para o controle de qualidade da droga vegetal da H. oreadica.

Referências

COSTA, A. F. Farmacognosia. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 2001.

BRASIL. Ministério da Saúde. ANVISA. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010.

Downloads