PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA E DETERMINAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DAS FOLHAS DE Miconia ferruginata DC. (Melastomataceae).

Autores

  • Lucas Augusto Rocha Lima
  • Danillo Luiz dos Santos
  • Heleno Dias Ferreira
  • Leonice Manrique Faustino Tresvenzol
  • José Realino de Paula
  • Tatiana de Sousa Fiuza

Palavras-chave:

Miconia ferruginata, prospecção fitoquímica, teor umidade

Resumo

Introdução e objetivos: Miconiaferruginata DC. (Melastomataceae), popularmente conhecida como pixirica-do-campo, babatenão é umaespécie de porte arbustivo a arbóreo, e pode atingir até 4 metros de altura1.Tem dispersão endozoocórica por aves e encontra-se distribuída em cerradotípico e campo rupestre2. É utilizada popularmente em infusão ebanhos3 para tratamento de doenças de pele. Os objetivos dessetrabalho foram realizar a prospecção fitoquímica e determinar o teor de umidadenas folhas de M. ferruginata. Metodologia: A amostra constituída porfolhas foi coletada em Pirenópolis/GO e uma exsicata foi depositada no Herbárioda Universidade Federal de Goiás (nº 47922). Asfolhas foram secas em estufa com circulação de ar e trituradas até a obtençãode pó. Para a prospecção fitoquímica foram utilizadas metodologias adaptadas deCosta4. O teor de umidade residual foi feito utilizando uma balançacom lâmpada de halogênio. Resultados ediscussões: A análise fitoquímica revelou a presença de heterosídeos flavonoidese saponínicos, cumarinas, triterpenos e taninos no pó das folhas. O teor de umidade residual foi de 7,11% com desviopadrão de 0,314. Conclusões: Os resultadosobtidos são parâmetros importantes no controle de qualidade da droga vegetal deM. ferruginata.

Biografia do Autor

  • Lucas Augusto Rocha Lima
  • Danillo Luiz dos Santos
  • Heleno Dias Ferreira
  • Leonice Manrique Faustino Tresvenzol
  • José Realino de Paula
  • Tatiana de Sousa Fiuza

Referências

OLIVEIRA FILHO, A. T. et al. Espécies de ocorrência exclusiva do domínio do cerrado. In: OLIVEIRA FILHO, A. T.; SCOLFORO, J. R.(ed.). Inventário Florestal de Minas Gerais: Espécies Arbóreas da Flora Nativa. Lavras: UFLA; 2008. cap. 3, p.157-208.

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ALMEIDA, V. S.; BANDEIRA, F. P. S. F. O significado cultural do uso de plantas da caatinga pelos quilombolas do Raso da Catarina, município de Jeremoabo, Bahia, Brasil. Rodriguésia, v. 61, n. 2, p. 195-209, 2010.

COSTA, A. F. Farmacognosia. 3. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; 2001.

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Publicado

2013-09-10