EXISTE UMA ASSOCIAÇÃO ENTRE A LIMITAÇÃO FUNCIONAL MANDIBULAR E DISTÚRBIOS TEMPOROMANDIBULARES EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS?
Palavras-chave:
disfunção temporomandibularResumo
Considerando que sinais e sintomas de DTM nesta faixa etária são muito comuns e que o estresse imposto pelas atividades pode agravar com o passar dos anos, o objetivo deste estudo foi identificar o grau de disfunção temporomandibular (DTM) de estudantes universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com estudantes do curso de fisioterapia – UniEVANGÉLICA do 1° ao 8° período na cidade de Anápolis no período de outubro a dezembro de 2016. A amostra foi composta de 124 discentes do curso de fisioterapia, com média de idade de 21,25±3,68 anos, sendo 109 (88%) do sexo feminino. Quando avaliado o grau de severidade pelo Índice de Helkilmo observou-se que 29 (23%) não apresentaram nenhuma disfunção mandibular, 87 (70%) disfunção suave e 08 (7%) disfunção severa. A avaliação do Índice de Mobilidade Mandibular (IMM) demonstrou que 09 (7%) obtiveram uma mobilidade mandibular normal, 107 (86%) ligeiramente reduzida, 08 (7%) severamente reduzida. Houve uma maior frequência do 6º período em relação aos outros para desenvolvimento precoce de DTM’s. Destes, 88 (71%) dos estudantes relataram ter algum hábito parafuncional como apertar e/ou ranger os dentes durante o dia e/ou à noite (Bruxismo), mascar chicletes, morder bochecha. Houve uma correlação significativa entre a variável dor com o período cursado pelo estudante (p=0,002). Conclui-se que os estudantes universitários avaliados apresentaram alta prevalência de DTM, classificados como disfunção suave, porém, quando somado aos hábitos parafuncionais pode acelerar o desenvolvimento de complicações mais graves precocemente, devendo ser investigado