IMPACTO DA COGNIÇÃO SOBRE EQUILÍBRIO EM IDOSOS COM E SEM DOENÇA DE ALZHEIMER
Palavras-chave:
Doença de Alzheimer, Saúde do idoso, Equilíbrio postural, CogniçãoResumo
Objetivo: Investigar a funcionalidade e o equilíbrio de idosos com e sem doença de Alzheimer (DA) submetidos a diversas bases de apoio e informações visuais, e analisar se as funções cognitivas impactam o equilíbrio de forma similar no idoso com e sem DA. Métodos: Vinte e seis idosos, sendo 10 com DA e 16 controles saudáveis participaram desse estudo. Os participantes foram submetidos a testes cognitivos gerais (Mini-Exame do Estado Mental) e específicos para funções cognitivas pré-frontais (Bateria de Avaliação Frontal, Teste do Desenho do Relógio e Teste de Fluência Verbal Semântica). A análise da funcionalidade ocorreu por meio do Índice de Pfeffer. Testes de equilíbrio foram realizados na plataforma de força, diante de bases de apoio de 30 e 10 cm, e informações visuais presentes e ausentes. A análise estatística envolveu os testes U-Mann Whitney, Friedman e índice de correlação de Spearman, sob significância de 5% (p<0,05). Resultados: Os resultados apontam que idosos com DA apresentam maior declínio cognitivo e funcional que idosos saudáveis. Os testes da plataforma de força indicaram semelhança do equilíbrio entre grupos, mas com impacto diferente das simulações de bases de apoio e informações visuais. Testes cognitivos pré-frontais mostraram associação significativa entre cognição e tarefas motores, sobretudo nas tarefas mais desafiadores. Conclusão: O declínio funcional e cognitivo na DA tende a impactar o equilíbrio de forma diferente que em idosos saudáveis. Associação entre teste cognitivos pré-frontais e tarefas motores demonstra necessidade do fisioterapeuta abordar situações desafiadoras durante sessões de tratamento.