IMPACTO DA CAPACIDADE FUNCIONAL NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS LONGEVOS DA ZONA URBANA DE UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Palabras clave:
Envelhecimento. Bem-estar. Aptidão física. FisioterapiaResumen
Introdução: tendo em vista as alterações físico-funcionais provenientes do processo de senescência, torna-se necessário avaliar a funcionalidade e a qualidade de vida de idosos longevos. Material: estudo transversal, quantitativo, com participação de 65 idosos. Foram utilizados os protocolos WHOQOL-old (World Health Organization Quality of Life) e o Índice de Barthel. Resultados: na análise estatística, quando cruzados os escores de funcionalidade identificados no índice de Barthel e os domínios de qualidade de vida, identificou-se correlação fraca e significativa (r=0,27; p=0,02) no domínio sensório, na autonomia (r=0,34; p=0,004), no domínio físico (r=0,38; p=0,001) e no escore geral (r=0,32); p=0,007). Observou-se, também, correlação moderada e significativa (r=0,412; p=0,0006) no domínio de participação social. Quando analisada a capacidade funcional, 86,15% dos idosos são classificados como independentes. Na análise da qualidade de vida, o domínio que apresentou média mais baixa foi o domínio físico, com média de 71 (±13); o domínio que mais se destacou positivamente foi o domínio morte e morrer, com média de 88 (±11). Conclusão: diante dos resultados que destacam a independência do idoso longevo, emerge a necessidade de investimento em politicas públicas voltadas para a manutenção da funcionalidade deste público, envolvendo a atuação na prevenção e na promoção da saúde, a fim de estimularem e autonomia e qualidade de vida.