A HESITAÇÃO EM AULAS DE LÍNGUA INGLESAhesitação em aulas de língua inglesa
DOI:
https://doi.org/10.51913/revelli.v12i0.10220Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar marcas de hesitações presentes na fala de crianças, na faixa etária entre 2-3 anos, em interações durante aulas de língua inglesa (LI), em um colégio bilíngue. Para tanto, toma-se como ponto de partida a visão de aquisição da linguagem defendida em Lemos (1999, 2002, 2006). O aporte teórico contempla também estudos sobre os fenômenos hesitativos, como os de Marcuschi (1999, 2006), Nascimento e Chacon (2006), Vieira (2009), Vieira e Chacon (2015) e Chacon (2017). O corpus de análise compreende gravações em áudio e vídeo de uma aula ministrada pela professora-pesquisadora (PP). Como instrumentos de geração de dados, adotam-se os modelos de transcrição de Marcuschi (1999; 2006) e Coradim (2008). Os resultados evidenciam que em todas as cenas enunciativas analisadas verificam-se ocorrências de hesitações nas interações das crianças com a PP. Essas hesitações indiciam negociações das crianças com os outros que atravessam a cena enunciativa analisada: a língua materna da criança, os interlocutores imediatos (outras crianças e a professora), a avaliação (positiva e negativa) da professora e a própria língua estrangeira. Como contribuições, considera-se este artigo um trabalho exploratório, uma vez que não existem, atualmente, investigações envolvendo os processos hesitativos na aquisição da LI de crianças nessa faixa etária. Espera-se que este estudo possa ajudar a fomentar pesquisas no âmbito da heterogeneidade da fala em aquisição de LI.
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