A ATUAÇÃO DE FORÇAS CENTRÍPETA E CENTRÍFUGA NOS DISCURSOS SOBRE O ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Resumo
Na década de 70, e, sobretudo, a partir dos anos 80, as teorias linguísticas começam a questionar o ensino da língua portuguesa pautada no caráter normativo/prescritivo e conceitual. Com isso, redefiniu-se o objeto de ensino e estudo da Língua Portuguesa no Brasil: os gêneros do discurso. Assim, a noção de gênero bakhtiniana é uma forma inovadora parase ensinar a língua materna. Porém, a compreensão teórica sobreo ensino é constituída por discursos dispersos e materializados em: Avaliações do MEC, bibliografias indicadas em concursos públicos para professores de Língua Portuguesa, matérias publicadas pela Revista Educação e pela Revista Nova Escola, manuais de livros didáticos de Língua Portuguesa textos produzidos no âmbito das reformas educacionais: leis, programas, Currículo Referência da Rede Estadual da Educação de Goiás, Parâmetros Curriculares Nacionais, Base Comum Curricular. Nesses textos, vários discursos irrompem e circulam, gerando forças centrífugas e centrípetas no processo de construção e disseminação sobre o ensino da língua portuguesa por meio dos gêneros. Nesse sentido, pretendemos, com esta pesquisa, analisar, os enunciados materializados sobre a Base Comum Curricular, como as forças centrífugas e centrípetas funcionam e são constituídas nas concepções teóricas sobreo objeto de ensino da Língua Portuguesa. E é justamente nessa dispersão discursiva que pretendemos analisar e compreender os enunciados na estreiteza e singularidade de sua situação, determinar as condições de sua existência, estabelecer suas correlações com outros enunciados a que estão ligados. Para isso, buscamos os postulados teóricos, principalmente, deMikhail Bakhtin ede Michel Foucault.
Palavras-chave: Discurso. Gênero discursivo. Forças centrípetas e centrífugas.
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