Leitura interdisciplinar de uma narrativa dominicana sobre sertão e sertanejos do norte brasileiro na primeira metade do século XX: diálogos entre História e sociossemiótica
Palavras-chave:
Memória. Narrativa. Identidade. TerritórioResumo
Este trabalho discute a problemática da identidade vinculada a questões do território a partir da análise de um relato de natureza memorialística produzido pelo frei dominicano José Maria Audrin. Em suas memórias, o religioso descreve e interpreta os sertanejos e os sertões do Norte do país, mais precisamente a região compreendida entre os vales dos rios Araguaia e Tocantins da primeira metade do século XX. Movido por um declarado compromisso com a fidelidade ao que viveu e observou, nele identificam-se diferentes vozes. Se o sertanejo é visto sob uma perspectiva dual, ora euforizante, ora disforizante, também o enunciador se revela multifacetado à medida que se territorializa/desterritorializa nesse território que ele denomina de “nosso sertão”.
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