Leitura interdisciplinar de uma narrativa dominicana sobre sertão e sertanejos do norte brasileiro na primeira metade do século XX: diálogos entre História e sociossemiótica

Autores

  • Euclides Antunes Medeiros UFT
  • Luiza Helena Oliveira da Silva UFT

Palavras-chave:

Memória. Narrativa. Identidade. Território

Resumo

Este trabalho discute a problemática da identidade vinculada a questões do território a partir da análise de um relato de natureza memorialística produzido pelo frei dominicano José Maria Audrin. Em suas memórias, o religioso descreve e interpreta os sertanejos e os sertões do Norte do país, mais precisamente a região compreendida entre os vales dos rios Araguaia e Tocantins da primeira metade do século XX. Movido por um declarado compromisso com a fidelidade ao que viveu e observou, nele identificam-se diferentes vozes. Se o sertanejo é visto sob uma perspectiva dual, ora euforizante, ora disforizante, também o enunciador se revela multifacetado à medida que se territorializa/desterritorializa nesse território que ele denomina de “nosso sertão”. 

Biografia do Autor

  • Euclides Antunes Medeiros, UFT
    Euclides Antunes de Medeiros possui doutorado em História pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e é professor do Programa de Pós-graduação em Ensino de História (PPGHIST), na Universidade Federal do Tocantins (UFT). Coordena o Grupo de Pesquisa “História Regional: memórias e territorialidades”. 
  • Luiza Helena Oliveira da Silva, UFT
    Luiza Helena Oliveira da Silva é professora do PPGL/UFT e coordenadora do GESTO (Grupo de Estudos do Sentido – Tocantins). Possui doutorado em semiótica pela UFF e encontra-se em estágio de pós-doutorado em sociossemiótica em Paris (CNRS), com bolsa da CAPES (2013/2014)

Downloads

Publicado

2014-09-10

Edição

Seção

Dossiê Cultura e Território: Abordagens interdisciplinares