MULHERES CAMPONESAS NO ASSENTAMENTO BARREIRINHO - MG

CULTIVANDO O FUTURO ATRAVÉS DO POTENCIAL EXTRATIVISTA DO CERRADO

Autores

  • Cássia Betania Rodrigues dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.31668/rt.v12i2.14395

Palavras-chave:

Atividade extrativista, Assentamento Barreirinho, Mulheres camponesas

Resumo

 O trabalho com o extrativismo do cerrado tem sido uma oportunidade para as mulheres militantes do Movimento dos Trabalhadores sem Terra tornarem-se pessoas autônomas e protagonistas na luta pela terra, e aprendendo também, sobre o cuidado e manutenção da natureza, sobre a importância do trabalho coletivo e respeito à vida. Entendemos isso também como uma forma de Educação Ambiental. Assim o objetivo principal desse artigo é de compreender como as mulheres do assentamento Barreirinho ressignificam a atividade extrativista para além de uma atividade econômica, mas como uma forma de Educação Ambiental, autonomia e sustentabilidade. Trazemos para essa discussão um estudo de caso sobre o assentamento chamado “Barreirinho”, onde as mulheres criaram uma cooperativa de produtos extrativistas com o intuito de melhorar a condição financeira com cuidado ambiental.

Referências

AGARWAL, B. A field of one’s own: gender and land rights in South Asia. Cambridge: Cambridge University Press, 1994

BAUER, M. W., & GASKELL, G.. Pesquisa Qualitativa com Texto, Imagem e Som: um manual prático. 13. ed. Petrópolis: Vozes. 2010

BOJANIC, Alan. A importância das mulheres rurais no desenvolvimento sustentável do futuro. Disponível em: https://nacoesunidas.org/artigo-a-importancia-das-mulheres-rurais-no-desenvolvimento-sustentavel-do-futuro/. Acesso em 07/12/2017

BRANDÃO, C. R. Comunidades Aprendentes. In: FERRARO JÚNIOR, L. & SORRENTINO, M. (Orgs.). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília – MMA, Departamento de Educação Ambiental, 2005, pp. 85-91.

CARRAZZA, Luiz Roberto. Produção e comercialização de produtos agroextrativistas do Cerrado no PPP-Ecos: avanços, limites e desafios. In: LOBO, Andreia; Figueiredo, Izabel.; ANDRADE, Karenina (Orgs.). Sementes lançadas, frutos colhidos: o Programa de Pequenos Projetos Ecossociais. Brasília. 2010. p. 87-109.

FERNANDES, Thiara; MOTA, Dalva Maria. É sempre bom ter o nosso dinheirinho: sobre a autonomia da mulher no extrativismo da mangaba no Pará. Rev. Econ. Sociol. Rural vol.52 no.1 Brasília Jan./mar. 2014.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HEREDIA, Beatriz Maria Alásia; CINTRÃO, Rosângela Pezza. Gênero e acesso a políticas públicas no meio rural brasileiro. Revista Nera, Presidente Prudente, a. 9, n. 8, p.1-28, jan./jun., 2006.

LISBOA, Teresa Kleba. O Empoderamento como estratégia de inclusão das mulheres nas políticas sociais. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008.

MOURA, Adriana Ferro; LIMA Maria Glória. A Reinvenção da Roda: Roda de Conversa, um instrumento metodológico possível. Revista Temas em Educação, João Pessoa, v.23, n.1, p. 98-106, jan.-jun. 2014

OLIVEIRA, Antônio Dimas Simão de; MAYORGA, Maria Irles de Oliveira. Os impactos da participação do atravessador na economia do setor agrícola: Um estudo de caso. XLIII CONGRESSO DA SOBER “Instituições, Eficiência, Gestão e Contratos no Sistema Agroindustrial”. Ribeirão Preto, 24 a 27 de julho de 2005. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural.

PERROUT, Michelle. Os excluídos da História operários, mulheres e prisioneiros. 7° edição. Paz e Terra. Rio de Janeiro. 1988

QUADROS, Imara P. Palavras científicas sonhantes em um território úmido feito à mão: a arte popular da canoa pantaneira. Cuiabá: 2013, 372f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, UFMT.

SATO, Michele; PASSOS, Luíz Augusto. Notas desafinas as desafinadas do poder e do saber: poder e do saber: poder e do saber: qual a rima necessária à qual a rima necessária à Educação Ambiental? Contrapontos - volume 3 - n. 1 - p. 9-26 - Itajaí, jan./abr. 2003

SANTOS, Edna de Laet Ferreira; MEDEIROS, Heitor Queiroz de; SILVA, Carolina Joana da. Educação Ambiental e diálogo de saberes em região de nascentes do pantanal: reserva do Cabaçal, Mato Grosso, Brasil. Ciênc. Educ., Bauru, v. 19, n. 4, p. 879-896, 2013.

SANTOS, Elizana Monteiro dos; SANTOS, Reisana Costa dos; SANTOS Evelaine Monteiro dos. Mulheres Camponesas Plantando o Futuro: o desafio da organização do grupo de mulheres camponesas para a produção agroecológica no Assentamento Barreirinho de Unaí – MG. VI Congresso Latino Americano de Agroecologia, X Congresso Brasileiro Agroecologia e VI Seminário de Agroecologia do Distrito Federal e Entorno. 12 a 15 de setembro de 2017.

SORRENTINO, Marcos; TRAIBER, Rachel; MENDONÇA, Patrícia; FERRARO Junior, Luiz A. Educação Ambiental como política pública. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.31,n2 maio/ago. 2005

TONINI H, Borges RA. O extrativismo da castanha-do-brasil na região do Baixo Rio Branco (RR). Boa Vista: Embrapa Roraima; 2010. 20 p.

TOLEDO, A.; LISBOA, T. O sexo da pobreza brasileira. Anais do II Simpósio Gênero e Políticas Públicas, Universidade Estadual de Londrina, 18 e 19 de agosto de 2011 (ISSN 2177-8248).

ZAPATA, E. Microfinanzas y empoderamiento de las mujeres rurales. México: Plaza y Valdés, 2003.

Downloads

Publicado

2023-11-30