NANOCÁPSULAS REVESTIDAS COM QUITOSANA CONTENDO LUPEOL ASSOCIADO À PACLITAXEL

Autores

  • Fernanda Vieira Teixeira
  • Rayane Ramos dos Santos
  • Danielle G. A. Diniz

Palavras-chave:

Nanocápsulas, Câncer, PLGA, Quitosana, Paclitaxel, Lupeol, Liberação, Modelo Higuchi.

Resumo

Introdução e objetivos: nanocápsulas são sistemas transportadores de fármacos que podemmelhorar a farmacocinética e a distribuição dos ativos nos tecidos, possibilitando um tratamentomenos tóxico e mais eficiente contra o câncer. O PLGA é um copolímero biodegradávelamplamente utilizado em nanocápsulas poliméricas. Devido à natureza catiônica da quitosana, aadsorção da mesma em nanocápsulas PLGA pode aumentar a muco-adesão dessasnanopartículas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a cinética de liberação in vitro denanocápsulas poliméricas revestidas com quitosana contendo lupeol associado à paclitaxel.Metodologia: as nanocápsulas foram obtidas através do método de nanoprecipitação seguido daadsorção de quitosana. O método de diálise reverso avaliou a cinética de liberação dos fármacoslupeol e paclitaxel, os quais foram quantificados pela técnica CLAE. Resultados e discussões: asnanocápsulas apresentaram um perfil bifásico de liberação, apresentando efeito burst inicial com28% de lupeol e 36% de paclitaxel liberados em 12 horas, seguido por uma liberação sustentada,alcançando 68% de lupeol e 85% de paclitaxel liberados ao fim do ensaio de 192 horas. Asnanocápsulas obedeceram a um modelo Higuchi de liberação. Conclusões: o perfil de liberaçãobifásico pode estar relacionado aos fármacos adsorvidos na superfície das nanocápsulas e aliberação sustentada pode ser justificada, principalmente, pela difusão dos fármacos, uma vez queas nanocápsulas seguiram ao modelo Higuchi de liberação

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